quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Hora de uma curiosidade criativa

Pesquisei sobre a origem dos pontos de grafia , os quais eu sei ser boa , mas ser ma é minha especialdade minha lista de amigos próximos só existem o ponto e a vírgula ( que aparecem , as vezes , inconvenientemente ) . 
Achei esse texto , mas é apenas um fragmento , vejam :
(...)

Enquanto o idioma escrito servia basicamente para registros comerciais, estava tudo funcionando bem. Mas, quando os gregos começaram a se dedicar à arte da retórica, tiveram que inventar sinais que marcassem as durações das pausas, a entonação, o ritmo. Aí é que vocês, prezados clientes, começaram a existir.

Vamos começar sem delongas ali por ponto.  Você, tão minúsculo, e de tanta importância  -  o sinalzinho pareceu dobrar de tamanho  -  tem o seu nome derivado do Latim punctus, “ponto, picada”, particípio passado de pungere, “fincar, espetar, picar”.

Do seu lado vemos a inseparável vírgula, que em Latim se diz virgula, igualzinho ao uso atual, e que é um diminutivo de virga, “varinha”, pois alguém algum dia a achou semelhante a um galhinho flexível.

Junto com vocês se encontra um derivado de ponto, oponto de interrogação.

Bem, a história sobre a sua origem diz que você vem da abreviação latina para quaestio, “interrogação”, que era qo e passou a ser representada como um pequeno “q” minúsculo no fim da frase, colocado sobre um pequeno “o”. Com o tempo, este teria virado um ponto e o “q”, o sinalzinho curvo que conhecemos.

Infelizmente, parece que não há achados em documentos antigos que atestem a veracidade dessa história, apesar de ela ser bem interessante.

Por ora, a hipótese é de que você descenda de um sinal inventado no século  VIII, que originalmente tinha uma linha em ziguezague sobre um ponto. Mais tarde ela seria trocada por uma linha com curvas. Mas não se amofine, o seu uso persistirá enquanto a Humanidade tiver alguma pergunta para fazer.

Do seu lado está o ponto de exclamação. Segundo os estudiosos, sua origem é a exclamação de alegria latina io, que acabou sendo condensada numa barrinha vertical sobre um “o”, o qual depois virou um ponto.

Agora podemos atentar para o ponto-e-vírgula que está ali abanando o rabinho. Você é um dos poucos sinais cuja invenção está bem determinada e datada. Nasceu nos termos atuais em 1494, por invenção de um italiano chamado Aldo Manuzio, intelectual e impressor.

E aqui temos o sinal chamado dois-pontos, usado para indicar uma fala direta, uma explicação ou uma citação. Não precisamos falar de sua etimologia, pois ela é óbvia. E devemos confessar que o seu surgimento é meio nebuloso, parece que foi aí pelo século XV. No início, sua função não era tão bem definida como agora, você servia também para substituir o ponto final.

Um ponto, dois… faltam os três pontinhos, que nos olham fixo na ponta daquele banco. E que atendem também pelo nome de reticências, do Latimreticentia, “silêncio”, do verbo reticere, “manter-se quieto, fazer silêncio”, que se forma por re-, intensificativo, mais tacere, “calar, não falar”.

Isso porque o sinal muitas vezes indica um pensamento incompleto, como se o autor estivesse querendo calar alguma coisa.

Agora chega a vez de apóstrofo, aquela virgulinha que se usa no alto da linha para indicar a supressão de uma letra, como em “caixa d’água”. Seu surgimento se deu no século XVI, no Francês. Seu nome vem do Grego apostrophos, “ato de virar, de afastar”, formado por apo, “para fora”, mais strephein, “virar”.

Isso porque ele era usado para eliminar uma vogal no final de uma palavra, para evitar que ela se ligasse à vogal inicial da seguinte e formasse um hiato. Na França eles não se chegam em hiatos. Enfim, era para mostrar que uma palavra “virava” em relação a outra.

E vemos ali aquele sinal que parece um algarismo 8 inacabado, que é um sinal que significa et, “e”, em Latim. Trata-se do ‘E’ comercial. Olhando bem para ele, conforme a fonte em que ele foi escrito, dá para enxergar que se trata de um “E” com um “t” bem pequenininho junto.

É o que restou de um sistema de cerca de 3000 sinais para estenografia inventado por um romano chamado Marcus Tirus, no ano de 63 AC. Tal sistema esteve em uso por mais de 600 anos, o que mostra que ele não devia ser dos piores.

A seguir vamos contar que a barra, ali, é um sinal que se usa para separar números em datas. Tem-se usado também, imitando o idioma inglês, para dizer “ou”, como em “masculino/feminino”.

Seu nome vem do Latim barra, “tranca de porta, travessa”.

Para finalizar, olhem para o sinal de percentagemque mostra os dois zeros de “100″, separados por uma barrinha.

Até o século XIV se usava para definir uma percentagem a abreviatura italiana per centopcp100ou per 100. Lá pelas tantas o pc foi sendo alterado  até terminar no sinal atual, por sinal que bastante expressivo.

(...)

Fonte : origemdapalavra.com.br/palavras/ponto-de-interrogacao/

Um dia diferentemente criativo e corretamente pontuado pra vocês !

Um comentário:

Marcia disse...

Gostei de saber.